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Dicas - Comunicação - Dissonância Cognitiva

Dissonância Cognitiva

 

Porque dizemos o que não pensamos.

 

Muitas vezes em atividades do nosso dia-a-dia nos vemos dizendo coisas quando na verdade estamos pensando em outra coisa, veja alguns exemplos abaixo:

 

  • Essa roupa ficou muito bem em você.

  • A comida está uma delícia.

  • "Gourmets" afirmam deleitarem-se com gafanhotos fritos.

  • Pessoas executando uma tarefa fatigante afirmam encontrar aí um interesse palpitante.

 

Os psicologos explicam esses comportamentos derrotantes por uma teoria que coloca profundamente em questão o nosso bom e velho senso lógico.

 

Este princípio, chamado de dissonância cognitiva, é assim resumido:

 

"A existência de elementos de conhecimento que, de uma maneira ou de outra, não se acordam (dissnância) conduzem, da parte do indivíduo, um esforço para os fazer, de um modo ou de outro, melhor se acordar (redução da dissonância)".

 

Para reduzir a dissonância, nós dispomos de diversos meios: modificar nosso comportamento, mudar nossas opiniões, ou ainda incorporar informações novas ao nosso estoque de conhecimentos.

 

Cada vez que tomamos uma decisão, que efetuamos uma escolha, nós desencadeamos uma dissonancia cognitiva mais ou menos importante, visto que nós somos então levados a rejeitar os elementos positivos de um dos termos da alternativa, e a consagrar os elementos negativos da outra. O espírito do homem está sempre em guerra consigo mesmo, mas existem mecanismos para restabelecer o equilíbrio interior.

 

Uma dissonancia intervem também quando o individuo é solicitado por uma tentação que ele percebe como culpada. Um homem que cometeu um tao repreensível aos seus próprios olhos está sujeito a uma dissonância cognitiva penível,. Ele a reduz adotando uma atitude mais indulgente do que a que ele possuia antes, frente ao comportamento incriminado. Ele se arranja assim para melhor se perdoar. Ao inverso, qualquer um que resistiu a uma tentação vergonhosa é muito mais severo em relação ao ato que ele não cometeu, um modo de reduzir a dissonância causada pela frustração de não ter gozado o prazer defendido.

 

Podemos fundamentar a dissonância cognitiva em dois postulados:

 

  • O homem não age em função de seus pensamentos, mas pensa em função dos atos que as circunstâncias le impuseram.

  • A coerência não é a não contradição das idéias ou dos saberes, mas a possibilidade deixada ao homem de achar, custe o que custar, garantias ideológicas aos atos aos quais a racionalidade nos escapa.

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